Você se sente seguro conversando no Skype? Para grupos ativistas, a Microsoft pode estar monitorando e repassando a terceiros as conversas realizadas no programa. Uma carta, enviada para Tony Bates, presidente do Skype, Brendon Lynch, diretor de privacidade da Microsoft e Brad Smith, conselheiro da empresa pede mais transparência por parte da companhia.
A mensagem foi assinada pro grupos como o Electronic Frontier Foundation, Reporters Without Borders e GreatFire.org, entre outros. Eles afirmam que o serviço é utilizado por ativistas operando em nações governadas por regimes autoritários, jornalistas em contato com fontes delicadas ou usuários comuns, comunicando-se de forma privada com parceiros de negócios, família ou amigos. Em seguida, se lamentam as declarações de privacidade confusas do Skype.
O TechCrunch diz que em 2008, quando o Skype ainda não havia sido adquirido pela Microsoft, a empresa havia declarado que não era capaz de interceptar conversas de usuários devido à encriptação. Entretanto, após a compra, a gigante de Redmond se negou a dizer se vigia ou não as conversas, diante de acusações de hackers que diziam que a Microsoft havia alterado a estrutura do programa.
Para solucionar o problema, os ativistas pedem um relatório de transparência, nos mesmos moldes do Google. As informações devem incluir dados quantitativos sobre o repasse de informações de usuários do Skype a terceiros. A empresa deverá organizar por país de origem do pedido, número de pedidos feitos por governos e o tipo de dados requisitados e a proporção de pedidos que foram aceitos.
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